Plutão
Boa parte das imagens utilizadas neste site pertencem a terceiros, que gentilmente permitiram sua utilização, assim sendo não podemos autorizar a utilização das imagens deste site. © CIÊNCIA-CULTURA.COM - Responsável - Ricardo Pante
Neste video vemos a simulação das luas de Plutão em seu movimento ao redor do planeta anão.Credito - NASA.gov Video
Distância de Plutão ao Sol.
Comparando tamanhos.
Estrutura interna de Plutão.
Comparando a massa.
Temperaturas máximas de Plutão.
durante o dia
durante à noite
Rotação de Plutão.
Plutão demora aproximadamente 6,4 dias terrestres para completar uma volta.
Movimento de translação de Plutão
Duração do movimento de translação ao redor do Sol é de 248 anos terrestres.
A massa de 450 Plutões corresponde a massa da Terra
Terra
Plutão
Composição da atmosfera de Plutão
O que sabemos sobre Plutão?
Caronte também é notável por seu tamanho em relação a Plutão, Caronte é cerca de metade do tamanho de Plutão. Isso faz de Caronte o maior satélite em relação ao seu planeta no Sistema Solar. Na verdade, Plutão e Caronte são frequentemente referidos como um sistema de dupla planeta, porque o centro de massa do sistema não está dentro de Plutão, mas em algum ponto no espaço entre Plutão e Caronte. Esta situação leva ao tipo de movimento mostrado na animação.
Movimento entre Plutão e sua lua Caronte
crédito- Stephanie Hoover
A história da descoberta de Plutão começa com Percival Lowell, fundador do Observatório Lowell, em Flagstaff, Arizona. Lowell estava obcecado com a ideia da existência de um “planeta X” além de Netuno. Ele acreditava que poderia ser detectado a partir do efeito provocado na órbita de Netuno. Afinal, o planeta Netuno foi descoberto em 1846 por provocar irregularidades na órbita de Urano. Astrônomos acreditavam que a influência gravitacional sobre o planeta desconhecido em Urano e Netuno poderia ser usado para calcular onde no céu ele poderia ser encontrado, Lowell morreu sem encontrar o “planeta X”. Em 18 de fevereiro de 1930, depois de cerca de um ano de observações, Tombaugh descobriu um possível objeto em movimento em fotografias, eraum pequeno ponto de luz movendo-se lentamente entre as estrelas.
A sua órbita é bastante elíptica, e Plutão leva 248 anos terrestres para completar uma volta. Em relação ao Sol, à máxima distância que pode ter é de aproximadamente 49 unidades astronômicas (ua). Uma ua é a distância média entre a Terra e o Sol. No período em que Plutão está mais próximo do Sol (periélio), sua superfície gelada recebendo mais calor que de costume sublima, que é quando o gelo passa diretamente para o estado gasoso, provocando o surgimento de uma fina atmosfera. Plutão torna-se muito mais frio, durante o período em que na sua órbita está mais afastado do Sol (Afélio). Durante este período, a maior parte da atmosfera do planeta se congela e cai na forma de neve sobre a superfície.
Descoberta de Plutão.
Plutão é classificado como um planeta anão e também é membro de um grupo de corpos celestes que orbitam em uma região que vai além da órbita de Netuno, chamado de Cinturão Kuiper. Esta região tão distante está repleta de milhares de “mundos gelados”, de pequenas dimensões, que se formaram no início da história do nosso sistema solar. Estes corpos rochosos gelados são chamados de objetos do Cinturão de Kuiper ou objetos transnetunianos. Plutão é pequeno, aproximadamente dois terços do diâmetro da nossa Lua. Provavelmente, possui um núcleo rochoso rodeado por um manto de gelo de água e uma capa externa de gelo de metano e nitrogênio formando sua superfície. Devido ao seu tamanho e densidade muito baixos, a massa de Plutão é aproximadamente um sexto da nossa Lua. Plutão é mais maciço que Ceres, o planeta anão que reside no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter.
Localização de Plutão.
Conhecendo a superfície de Plutão.
Figura ilustrativa da chegada da nave New Horizons à Plutão - 2015 - crédito NASA - JPL
Os resultados obtidos pela missão New Horizons, além de modificar dados relativos a Plutão, trouxe informações sobre sua superfície que apresenta crateras com 260 km de diâmetro, muitas delas, incluem escarpas e vales tão longos podendo ter 600 km de comprimento. Também foram encontradas montanhas de 3 000 metros. A equipe científica concluiu que as montanhas são cobertas por uma camada de "água gelada” sobre uma formação rochosa. G ases se congelam na superfície de Plutão a temperaturas muito baixas, aproximadamente -235 ºC, incluindo nitrogênio, monóxido de carbono e metano. As partes escuras que observamos na superfície parecem ser resíduos de carbono devido às moléculas conhecidas como tolina. Esta é uma molécula formada pela ação de radiação ultravioleta solar em compostos orgânicos simples como metano e etano. Tolinas têm cor vermelha ou marrom e não são achadas naturalmente na Terra atual, mas são abundantes em corpos gelados no Sistema Solar externo. Acredita-se também que elas são um dos precursores químicos da vida na Terra.
Vídeo mostrando o sobrevoo da sonda News Horizons sobre Plutão. Crédito: NASA / JHUAPL / SwRI
As Luas conhecidas de Plutão.
A maior lua de Plutão é Caronte, cujo tamanho é metade do planeta anão, que foi descoberta em 1978. Comparada com Plutão, Caronte é grande,formando um sistema binário. A distância entre eles é de 19 640 km. A órbita de Caronte em torno de Plutão leva 6,4 dias terrestres, e a rotação de Plutão leva 6,4 dias terrestres. Este movimento resulta que Caronte e Plutão estão sempre voltados com a mesma face, um para o outro, dizemos que é uma rotação sincronizada. Plutão e Caronte são pequenos e tão distantes, que sua observação é extremamente difícel. Em 2005, cientistas fotografando Plutão com o Telescópio Espacial Hubble, realizando os preparativos para o envio da sonda New Horizons, encontraram duas pequenas luas que orbitam no mesmo plano que Caronte. Estas luas, Nix e Hidra, estão aproximadamente entre duas a três vezes mais distantes que Plutão à Caronte. Em 2011 e 2012, os cientistas usando o telescópio Hubble detectaram mais duas luas que em 2013, receberam o nome de Cérbero e Estige.
Source: NASA/JHUAPL/SwR
PRINCIPAL PRINCIPAL FÍSICA NO  MÉDIO FÍSICA NO  MÉDIO ASTRONOMIA ASTRONOMIA SALA DE  LEITURA SALA DE  LEITURA
Explorando o sistema solar ……
Sol
Saturno
Lua
Consultar a Bibliografia Consultar a Bibliografia
Neste video vemos a simulação das luas de Plutão em seu movimento ao redor do planeta anão.Credito - NASA.gov Video
O que sabemos sobre Plutão?
A história da descoberta de Plutão começa com Percival Lowell, fundador do Observatório Lowell, em Flagstaff, Arizona. Lowell estava obcecado com a ideia da existência de um “planeta X” além de Netuno. Ele acreditava que poderia ser detectado a partir do efeito provocado na órbita de Netuno. Afinal, o planeta Netuno foi descoberto em 1846 por provocar irregularidades na órbita de Urano. Astrônomos acreditavam que a influência gravitacional sobre o planeta desconhecido em Urano e Netuno poderia ser usado para calcular onde no céu ele poderia ser encontrado, Lowell morreu sem encontrar o “planeta X”. Em 18 de fevereiro de 1930, depois de cerca de um ano de observações, Tombaugh descobriu um possível objeto em movimento em fotografias, eraum pequeno ponto de luz movendo-se lentamente entre as estrelas.
Descoberta de Plutão.
A maior lua de Plutão é Caronte, cujo tamanho é metade do planeta anão, que foi descoberta em 1978. Comparada com Plutão, Caronte é grande,formando um sistema binário. A distância entre eles é de 19 640 km. A órbita de Caronte em torno de Plutão leva 6,4 dias terrestres, e a rotação de Plutão leva 6,4 dias terrestres. Este movimento resulta que Caronte e Plutão estão sempre voltados com a mesma face, um para o outro, dizemos que é uma rotação sincronizada. Plutão e Caronte são pequenos e tão distantes, que sua observação é extremamente difícel. Em 2005, cientistas fotografando Plutão com o Telescópio Espacial Hubble, realizando os preparativos para o envio da sonda New Horizons, encontraram duas pequenas luas que orbitam no mesmo plano que Caronte. Estas luas, Nix e Hidra, estão aproximadamente entre duas a três vezes mais distantes que Plutão à Caronte. Em 2011 e 2012, os cientistas usando o telescópio Hubble detectaram mais duas luas que em 2013, receberam o nome de Cérbero e Estige.
Distância de Plutão ao Sol.
Estrutura interna de Plutão.
Comparando a massa.
Temperaturas máximas de Plutão.
durante o dia
durante à noite
Rotação de Plutão.
Plutão demora aproximadamente 6,4 dias terrestres para completar uma volta.
Movimento de translação de Plutão
Duração do movimento de translação ao redor do Sol é de 248 anos terrestres.
A massa de 450 Plutões corresponde a massa da Terra
Terra
Plutão
Composição da atmosfera de Plutão
Movimento entre Plutão e sua lua Caronte
crédito- Stephanie Hoover
As Luas conhecidas de Plutão.
Source: NASA/JHUAPL/SwR
Comparando tamanhos.
A sua órbita é bastante elíptica, e Plutão leva 248 anos terrestres para completar uma volta. Em relação ao Sol, à máxima distância que pode ter é de aproximadamente 49 unidades astronômicas (ua). Uma ua é a distância média entre a Terra e o Sol. No período em que Plutão está mais próximo do Sol (periélio), sua superfície gelada recebendo mais calor que de costume sublima, que é quando o gelo passa diretamente para o estado gasoso, provocando o surgimento de uma fina atmosfera. Plutão torna-se muito mais frio, durante o período em que na sua órbita está mais afastado do Sol (Afélio). Durante este período, a maior parte da atmosfera do planeta se congela e cai na forma de neve sobre a superfície.
Plutão é classificado como um planeta anão e também é membro de um grupo de corpos celestes que orbitam em uma região que vai além da órbita de Netuno, chamado de Cinturão Kuiper. Esta região tão distante está repleta de milhares de “mundos gelados”, de pequenas dimensões, que se formaram no início da história do nosso sistema solar. Estes corpos rochosos gelados são chamados de objetos do Cinturão de Kuiper ou objetos transnetunianos. Plutão é pequeno, aproximadamente dois terços do diâmetro da nossa Lua. Provavelmente, possui um núcleo rochoso rodeado por um manto de gelo de água e uma capa externa de gelo de metano e nitrogênio formando sua superfície. Devido ao seu tamanho e densidade muito baixos, a massa de Plutão é aproximadamente um sexto da nossa Lua. Plutão é mais maciço que Ceres, o planeta anão que reside no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter.
Localização de Plutão.
Conhecendo a superfície de Plutão.
Figura ilustrativa da chegada da nave New Horizons à Plutão - 2015 - crédito NASA - JPL
Os resultados obtidos pela missão New Horizons, além de modificar dados relativos a Plutão, trouxe informações sobre sua superfície que apresenta crateras com 260 km de diâmetro, muitas delas, incluem escarpas e vales tão longos podendo ter 600 km de comprimento. Também foram encontradas montanhas de 3 000 metros. A equipe científica concluiu que as montanhas são cobertas por uma camada de "água gelada” sobre uma formação rochosa. G ases se congelam na superfície de Plutão a temperaturas muito baixas, aproximadamente - 235 ºC, incluindo nitrogênio, monóxido de carbono e metano. As partes escuras que observamos na superfície parecem ser resíduos de carbono devido às moléculas conhecidas como tolina. Esta é uma molécula formada pela ação de radiação ultravioleta solar em compostos orgânicos simples como metano e etano. Tolinas têm cor vermelha ou marrom e não são achadas naturalmente na Terra atual, mas são abundantes em corpos gelados no Sistema Solar externo. Acredita-se também que elas são um dos precursores químicos da vida na Terra.
Vídeo mostrando o sobrevoo da sonda News Horizons sobre Plutão. Crédito: NASA / JHUAPL / SwRI
As luas de Plutão.
Boa parte das imagens utilizadas neste site pertencem a terceiros, que gentilmente permitiram sua utilização, assim sendo não podemos autorizar a utilização das imagens deste site. © CIÊNCIA-CULTURA.COM - Responsável - Ricardo Pante
Sol
Lua
Saturno
Caronte também é notável por seu tamanho em relação a Plutão, Caronte é cerca de metade do tamanho de Plutão. Isso faz de Caronte o maior satélite em relação ao seu planeta no Sistema Solar. Na verdade, Plutão e Caronte são frequentemente referidos como um sistema de dupla planeta, porque o centro de massa do sistema não está dentro de Plutão, mas em algum ponto no espaço entre Plutão e Caronte. Esta situação leva ao tipo de movimento mostrado na animação.
Consultar a Bibliografia Consultar a Bibliografia